quarta-feira, 4 de abril de 2012


Apesar do prazo de validade já ter passado há muito tempo, há gente persistente! E optimista. Tão optimista que nem o cheiro a estragado consegue distinguir.
Eu sou gente assim.
E como boa persistente, nada me fez ver que nada restava por persistir.
Talvez nunca houve. Houve apenas um encontro de necessidades breves, fáceis de satisfazer, tão leves que se mantinham à superfície.
O modo como absorvemos as emoções pode ser fatal para a nossa razão. E a ilusão é uma linha ténue entre os dois campos. Os pontos de vista podem nos disconectar totalmente da verdadeira essência. E podemos permanecer dias, meses, anos ou até mesmo uma vida inteira, totalmente alheios do que realmente importa.
Corre-se o risco de fechar portas e janelas, e assim deixar passar uma vida única aqui, sem qualquer felicidade. Acho até que a maior tendência é para considerar que ela não existe. Quando ela está tão perto...está mesmo aqui dentro. De nós.
Conectados connosco e com o mundo, atentos e com esperança de fazer algo de relevante nesta passagem, promovendo o que de melhor existe, somos felizes.
E o resto, anda com certeza à procura da sua felicidade, alguns de uma maneira semelhante aquela em que acreditamos, outros de uma maneira com que não nos identificamos, mas o objetivo é o mesmo.
Não conseguimos mudar ninguém. Conseguimos empatia e simpatia. O resto está a cargo das leis da natureza.