quarta-feira, 27 de maio de 2009

A História dos Patinhos Feios - NOVA VERSÃO!

Era uma vez dois patinhos irmãos que foram separados à nascença, sendo que cada um foi parar a um país diferente. Um foi viver para a China e o outro para a França.
O pato que foi viver para a China, foi capturado para ser utilizado num método de pesca nocturna, em que são usadas as aves piscatórias. Por isso, o nosso amigo pato, como uma excelente ave piscatória que é, passava as suas noites com seres humanos que lhe roubavam as suas belas refeições, que tanto lhe custava pescar, em prol de um negócio.
Enquanto o pato reunia esforços para pescar a sua refeição, os outros seres humanos "sacavam-lhe" o belo do peixinho da boca para o seu rendimento...
Com tanta cana de pesca jeitosa que há. E sabendo que o acto de pescar pode ser tão gratificante como ocupação de tempos livres. Não percebo!

Yangshou, China
Por outro lado, o pato emigrante na França foi parar a uma quinta que produzia a famosa iguaria: fois gras. Mas o que o pato não sabia é que o fois gras traduz-se no fígado inchado dos seus semelhantes, obtido através do método da alimentação forçada dos desgraçados. Ou seja, diariamente (e até várias vezes num dia!), um funil de mais de 40 cm de comprimento é empurrado pelo pescoço abaixo destas aves, contendo cereais e gordura, obrigando-os a ingerir enormes quantidades destas substâncias, que farão com que o fígado inche de gordura.
Curiosidade: Relatos impressionantes afirmam mesmo que as quantidades de comida ingeridas equivalem a cerca de 12 kg de esparguete para um ser humano (!!!!)
No entanto, não quero prolongar-me muito mais, porque já se consegue ter a mínima ideia da agonia que deve ser, pois todos nós já ingerimos comida em excesso e sabemos o mal-estar que isso provoca.
Enfim! Mas esta história quer um "happy ending"... que para triste já basta o relato de um dia na vida do nosso amigo na França. Ele conseguiu safar-se, depois de ter passado um dia a engolir as doses industriais e foi fazer a vida dele para outro lado.
Moral da história:
Não há direitos!
Que triste fado o destes patos... Se por um lado se aproveitam deles para lhes retirarem o que eles querem, de livre e inteira vontade, comer, por outro lado, obrigam-nos a comer, desmesuradamente, aquilo que os outros entendem que eles devem comer...
Não há moral.

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